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A motivação para criar Quincas, Juiz do Sertão veio do diário deixado pelo Conselheiro Joaquim Spínola (Caetité, 1848 – Salvador, 1906), escrito de 1877 a 1906, ano em que faleceu em Salvador (BA) como presidente do Tribunal de Apelação e Revista. Casado com Sisenanda Moreira, natural de Cachoeira (BA), com quem teve 11 filhos sobreviventes, atuou como juiz nas cidades de Lençóis, Caetité, Porto Seguro, São Félix, e finalmente Salvador (BA). Vivenciou o declínio do ciclo do diamante na Chapada Diamantina, onde explorava um garimpo; a decadência da Monarquia; os últimos anos do regime escravocrata; os primeiros anos da República; a seca, e a crônica crise financeira de uma economia primário exportadora. Em Caetité, de 1885 a 1990, foi perseguido pelos traficantes de escravizados, ao conceder alforria a aqueles que pelas leis vigentes não deveriam ser cativos. Deixou relatos detalhados de viagens pelo sertão, principalmente entre a cidade de Cachoeira e as Lavras Diamantinas.
O diário é como um diamante bruto, que lapidado deu origem a um brilhante, Quincas, Juiz do Sertão, obra enriquecida por diferentes fontes, quando o leitor terá a oportunidade de fazer um passeio pela História, por episódios de uma época, como a Revolta da Armada, a destruição do arraial de Canudos, o encilhamento, tendo como fio condutor a trajetória de uma família e agregados.
ISBN 978-85-94311-81-8